Avental

A minha avó adorava aventais! Ou pelo menos a minha mãe disse-me há dias que sim. Eu infelizmente não sabia disso, como não sei tantas coisas triviais sobre quem ela era e tento muita pena, tenho pena de só ter conhecido a avó e não a sua personalidade, mas eu na altura não sabia que uma coisa não era a outra.

Eu nunca tinha dado importância a  aventais, mas agora dou. Veio-me parar às mãos um pedido especial e eu dei voltas e voltas e uma coisa que eu pensava que não tinha volta nenhuma, descobri que um avental pode não ser só um avental, mas metade de um vestido, aprendi a talhar uma saia à godê e a fazer pinças, fartei-me de ler e de ver vídeos e no fim pedi ajuda à mãe, que afinal é especialista, Eu fiz tantos aventais para a tua avó! Disse-me ela, era a coisa que ela mais gostava.

Laçarotes para o cabelo

Como já disse várias vezes, cresci a ver a minha mãe a fazer mil e uma coisas com a máquina de costura, sendo que parte dessas coisas eram destinadas a mim e a minha irmã, vestidos, saias, enfeites para o cabelo e por aí fora... escusado será dizer que a partir de uma certa idade essas coisas para mim eram todas pirosas e o que eu queria usar era o que as outras meninas usavam, calças de ganga, t-shirts e tal... de maneira que a minha mãe lá se viu obrigada a parar com os vestidos, com as rendas e com os laçarotes.

O engraçado é que o que vos venho mostrar hoje, são nem mais, nem menos que uns laços para o cabelo, que se não são iguais a uns que a minha mãe fazia, andam lá muito perto! acho sempre estas coisas engraçadas, é quase como a comida que quando éramos pequeninos não podíamos ver e que os nossos pais nos diziam que quando fossemos grandes íamos comer e nós dizíamos com a maior das convicções que nem mortos! hum hum e hoje é o que se vê! pois com os laços é precisamente a mesma história! não só adoro usar, como os faço, estes foram os primeiros dois e fiquei tão feliz com o resultado que quero aproveitar mais uns tecidos que tenho por aí para fazer mais alguns para a Primavera. 

Centro de mesa para o Natal

O Natal é sem dúvida a minha época preferida do ano, cada vez mais ouço pessoas a dizer que esta altura não lhe diz nada, a mim diz-me tudo! Diz-me que está na altura de fazer a árvore, de decorar a casa, de acender velas perfumadas, de fazer doces e de começar a tratar dos presentes! Este ano nem consegui esperar por Dezembro para dar inicio aos trabalhos, de maneira que ainda não tinha acabado Novembro e a meu pinheirinho já estava a saír da caixa! Como mudei de casa há pouco tempo ainda não tenho muitas decorações de Natal e então este ano resolvi fazer eu mesma alguns, porque para mim o Natal é tudo isto mas sem gastar muito dinheiro.

O que vos mostro hoje é um centro de mesa que pode ser utilizado na mesa da ceia ou só para decorar a casa (o que é o caso) o material foi do mais simples que há e só tive de comprar as velas e os musgo porque o resto são daquelas coisas que se vai tendo em casa. A única coisa que deu um bocadinho de trabalho foram os corações que também podem servir para pendurar na árvore. Espero que gostem e que vos inspire a tornarem esta quadra especial.

Patchwork e uma cama de gato

A Clementina é uma gata e por sorte ou azar é a minha gata. Tinha tudo para ser a gata mais querida do mundo, só não é por ter o diabo no corpo, morde e arranha tudo o que mexe, parte louça e candeeiros e nos dias piores até manda computadores ao chão, tem cama, comida e o pêlo lavado e é assim que me agradece! Apesar de tudo eu sou a melhor dona do mundo e fechando os olhos à sua forte personalidade continuo a alimentar esta nossa relação de amor, ódio, desta vez com uma cama nova.

De há uns tempos para cá começou-me a dar pena da pobre que dormia numa cama com metade do seu tamanho, a mesma desde que veio para cá viver, era ainda uma bolinha de pêlo de 2 meses. 

Na semana passada meti mãos à obra e de uma caixa de fruta que o meu namorado pintou nasceu uma nova cama, para ficar quente e fofa como a D.Gata gosta foi precisa uma almofada e como eu estava numa de poupar recursos, iniciei-me no patchwork, e fiz uma almofada a partir dos restos de tecidos que tinha por aí, se podia ter ficado mais direitinha? podia, mas foi a primeira experiência e para uma gata que só me trata mal, não sei se não será já bom de mais.

Para dar um toque ainda mais pessoal personalizei a caixinha com o nome da sua nova proprietária e com um poema do Fernando Pessoa de que gosto muito, afinal quem não tem momentos em que inveja a vida de gato?

Gato que brincas na rua
Como se fosse na cama,
Invejo a sorte que é tua
Porque nem sorte se chama.

Bom servo das leis fatais
Que regem pedras e gentes,
Que tens instintos gerais
E sentes só o que sentes.

És feliz porque és assim,
Todo o nada que és é teu.
Eu vejo-me e estou sem mim,
Conheço-me e não sou eu.

Colar de trapilho

Nas últimas semanas tenho andado mais ocupada por motivos profissionais, o que me tem tirado um bocadinho de tempo à costura, de maneira que o que tenho hoje para mostrar não leva nem um ponto! é um colar de trapilho, um material que descobri há pouco e que acredito mesmo que está cheinho de potencial, eu é que ainda não atingi um resultado que me satisfizesse mesmo. Gosto de o ver misturado com correntes e contas e é por aí que ando a explorar, hoje mostro-vos uma das minhas tentativas.

Mais almofadas!

Desde que fiz a primeira almofada, que não descansei enquanto não enchi o meu sofá. Hoje mostro as fotografias das últimas, a sala ficou logo a parecer outra! mil vezes mais confortável.

Fazer as nossas próprias almofadas sai mesmo muito mais em conta do que comprar já feitas, isto sem falar das outras vantagens, tais como termos a oportunidade de escolher desde o tamanho, às cores e aos padrões, assegurando assim a sua exclusividade, deixando a decoração da nossa casa mesmo á nossa medida!

Tecido novo

Hoje comprei este tecido novo e já estou a utiliza-lo, não tarda haverá novidades!